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Concelho de Vila Nova de Gaia

2025/04/14

Alteração ao projeto de Alta Velocidade reúne condições de aceitação pelo Município

Concelho

A proposta apresentada pelo consórcio selecionado pelo Governo/IP reúne condições de aceitação, desde logo pela inserção urbana que minimiza enormemente os impactos sempre previsíveis deste tipo de investimentos, nomeadamente os impactos sobre a malha urbana, cerzindo a inserção com soluções positivas, e sobre as propriedades, elemento minimizado até ao limite do possível em termos técnicos.
O processo de implementação de Alta Velocidade Ferroviária foi assumido como decisivo, trazendo para Gaia uma estação central, uma infraestrutura absolutamente determinante que irá reforçar a importância do concelho e da mobilidade. A estação articula-se com as linhas Amarela e Rubi do metro, através da extensão da linha rubi até à estação, devendo ser desenvolvidos trabalhos com a Metro do Porto no sentido de articular o projeto da estação da linha Rubi com a futura estação de alta velocidade, condição imprescindível para a eventual mudança, por se tratar da efetiva inserção urbana e intermodal. Esta estação servirá toda a zona sul da AMP e será também a solução indicada para acesso à área ocidental do Porto.
O projeto de Alta Velocidade é decisivo para o país, seja na sua vertente de mobilidade (pela inserção mais direta da região no país e na Europa), seja na sua vertente ambiental (com efeitos enormes na descarbonização, pela retirada de um número significativo de carros). Acresce que a Estação de Gaia confere ao mesmo uma componente desenvolvimentista para o concelho e para a região, por ser um polo determinante a sul do Douro.
No entanto, uma vez que as alterações apresentadas pelo Consórcio apresentam especificidades face à solução inicialmente apresentada a concurso, as mesmas devem ser objeto de definitiva validação por parte das entidades setoriais com jurisdição na área de intervenção, bem como por parte da tutela (Governo e IP), garantindo que tais alterações não põem em causa os termos de referência do concurso e os prazos estabelecidos para a obra. A estação de Santo Ovídio será sempre uma alternativa viável até decisão por parte da tutela. Note-se que em nenhuma circunstância poderá estar em causa a estação de Gaia ou o projeto nacional, elemento central para o projeto e para a região.
A solução proposta não exclui a hipótese original, antes avaliza uma hipótese alternativa que se enquadra na zona delimitada como corredor de Alta Velocidade pelo concurso internacional lançado pelo Estado.
A solução proposta para decomposição da ponte de dois tabuleiros e duas pontes autónomas diminui o impacto visual da proposta inicial de ponte, mas pressupõe a devida validação com o Porto e com as entidades tutelares. Certo é que a eventual alteração do modelo não altera o modelo de financiamento, a cargo do consórcio. 
Deverá ainda ser considerada a hipótese de, para além das áreas estritamente necessárias à implementação da linha de Alta Velocidade, serem adquiridas faixas suplementares em ambos os lados da linha e que não tenham construção, que permitam a constituição de um "eixo-verde” Norte-Sul, um parque linear equipado com ciclovia, que culminaria no parque urbano proposto para a envolvente da nova localização proposta para a estação da LAV de Vila Nova de Gaia, que minimize o eventual "efeito-barreira” que a linha de Alta Velocidade irá provocar sobre a parte do território atravessado, aspeto subjacente a qualquer solução definida. 

 

Fonte/Foto: CM Gaia
 

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