O dia 7 de março ficou marcado por uma cerimónia simbólica, realizada no Estádio Municipal da Lavandeira, que serviu para assinalar o início da construção do Complexo Aquático da Lavandeira. Num terreno adjacente ao estádio, dentro de dois anos nascerá um equipamento inovador e sustentável, com condições excecionais para a prática desportiva e também para atividades lúdicas.
A infraestrutura vem complementar a área desportiva existente, transformando esta zona – que já conta com o Centro de Alto Rendimento – num grande centro desportivo e de lazer, de promoção de aprendizagem desportiva e lúdica, aliado ao conforto de um espaço natural em pleno centro da cidade.
O complexo aquático inclui um tanque com oito pistas, seis das quais são de 25 metros e com características adequadas para atividades formativas, e duas de 50 metros, para formação avançada; e ainda um tanque de aprendizagem infantil, com uma pista de dez metros e uma zona spa (com jacuzzi, sauna e banho de vapor). Albergará, também, um ginásio com mais de mil metros quadrados, quatro salas de aula de grupo polivalentes, uma ludoteca, um parque de estacionamento para 150 veículos, uma piscina exterior com zona de solário e zona lúdico-desportiva.
Para Eduardo Vítor Rodrigues, "este momento acontece ao fim de muito tempo de trabalho de superação de problemas múltiplos”. O presidente da autarquia recordou que "o Município alocou 2,5 milhões de euros para adquirir uma mega parcela de terreno que aumentou o Parque da Lavandeira em mais um terço do que era”, sublinhando: "Nós não fizemos uma amputação ao Parque da Lavandeira; o espaço que vai ser utilizado para a construção deste complexo é um espaço que estava inscrito no parque, mas é bem menor do que aquele que lhe acrescentamos com aquela aquisição”.
Para o presidente da Câmara Municipal, este projeto resulta de "uma boa conciliação entre um equipamento ambiental excecional que é este parque, que interage com o estádio municipal, o Centro de Alto Rendimento, o parque Volta ao Mundo”, e o fito de "acrescentar à cidade e às suas respostas desportivas e, igualmente, à Supera”, concessionária do complexo. "Nós não queremos ser donos de um equipamento, nós queremos ter um equipamento disponível para as pessoas”, destacou ainda. Eduardo Vítor Rodrigues lembrou que "a Supera resistiu a todo este processo, a Câmara resistiu a todo este processo, e o Município tem um enorme orgulho no equipamento que agora aqui vai nascer e que acrescentará qualidade ao concelho”.
Já Pablo Vidan Estevez, diretor comercial e de expansão da Supera, salientou que "este momento representa o resultado de um trabalho conjunto, de uma visão partilhada de um compromisso genuíno com a qualidade de vida” dos cidadãos, augurando que o equipamento "proporcionará enormes oportunidades de lazer, desporto, bem-estar e atividade física a todos”. Lembrando os pilares da empresa, "inovação, sustentabilidade e acessibilidade”, Pablo Vidan afirmou que "dentro de cerca de 24 meses, Vila Nova de Gaia terá ao seu dispor um equipamento municipal com piscinas modernas, salas de fitness de última geração, zonas exteriores para a prática de desporto ao ar livre”, onde o foco passará por "promover estilos de vida saudáveis e fortalecer os laços da comunidade”.
O Complexo Aquático da Lavandeira representa um investimento de 10 milhões de euros, realizado em terreno municipal, sendo que a Câmara Municipal atribuiu a concessão para a construção e exploração por um período de 40 anos. Por sua vez, a autarquia será responsável pela área social, nomeadamente pela gestão e patrocínio do uso por parte das escolas e associações locais. Destaque ainda para o papel importante deste projeto na criação de postos de trabalho. Ao longo da obra, será responsável por cerca de 100 empregos e, depois disso, durante a gestão do equipamento, irá criar 50 postos de trabalho diretos.
Fonte/Foto: CM Gaia