Empresa Metropolitana de Transportes será liderada por Marco Martins

Decorreu, a 13 de janeiro, na sede da Área Metropolitana do Porto (AMP), a assinatura da escritura para constituição da Empresa Metropolitana de Transportes, estrutura que será dirigida pelo atual presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins (que abandonará o atual cargo). Carla Vale e Luís Osório serão os vogais da TMP, que deverá contar com cerca de 60 trabalhadores.
Para Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Gaia e do Conselho Metropolitano do Porto, "este é um momento único e histórico para a AMP, com a criação de um sistema de transporte público integrado. É importante sublinhar a data de hoje, tanto para a AMP como para a região”. 
Para o autarca, "esta empresa vai reforçar laços e relações entre a região e será uma estrutura não só de âmbito metropolitano como da região, sem fronteiras entre a AMP e as CIM (Comunidades Intermunicipais)”. E acrescenta: "avançamos para esta empresa quando os autarcas quiseram. Poderia ter sido antes do início da operação, mas esta é a história e tenho a certeza de que a empresa irá melhorar o nosso próprio produto de trabalho, com espírito de coesão, olhando a AMP como um todo. Temos, por isso, um trabalho imenso a fazer. Importa que esta empresa abarque todas as inquietações que hoje vivemos, em termos de mobilidade. Temos estado a trabalhar, de forma muitas vezes invisível com o Governo, para encontrar uma solução integrada de mobilidade, criando um conjunto de soluções amigáveis. Quero deixar, por isso, um agradecimento a todos, ao TIP, à CP, aos funcionários da AMP, aos autarcas, à imprensa (com notícias sucessivas do que vamos fazendo)”. Será uma gestão de proximidade, "simplificando a burocracia, com clareza e transparência e assumindo a maturidade dos autarcas”. 
A Empresa Metropolitana de Transportes integrará as valências do TIP - Transportes Intermodais do Porto, o agrupamento complementar de empresas (ACE) que gere o sistema Andante (participado em igual percentagem - 33,3% - pela CP, Metro do Porto e STCP), e as competências da AMP em termos de mobilidade e transportes. A empresa surge com o objetivo de reforçar a eficiência, integração e sustentabilidade dos transportes coletivos na região, promovendo uma mobilidade mais acessível e alinhada com as metas ambientais e de desenvolvimento económico da AMP. 

Fonte/Foto: CM Gaia