Empresa municipal Águas de Gaia apresenta novo projeto à comunidade

Decorreu, a 18 de novembro, uma conferência de imprensa sobre o estado atual da empresa municipal Águas de Gaia. Joaquim Poças Martins, consultor da AGEM, revelou aos jornalistas os resultados do levantamento efetuado à empresa — a maior municipal do concelho — com destaque para a sua situação financeira. 

Foi, ainda, anunciada a nova composição dos órgãos sociais. Para o quadriénio 2025/2029, são escolhidos os seguintes membros: Fernando Barbosa (presidente executivo), Rosa Maria Silva e Sousa (vogal não executiva) e José Carlos Tentugal Valente (vogal não executivo). Para a mesa da Assembleia Geral, ficará Luís Filipe Menezes como presidente e António Machado como secretário.

"Com a rapidez e rigor necessários, estamos a fazer um levantamento da situação da Câmara Municipal e das empresas municipais. Temos já um retrato da maior parte das situações”, começou por dizer Luís Filipe Menezes.

De igual modo, foi apresentado um plano de recuperação da credibilidade da Águas de Gaia, por Poças Martins, reforçando a confiança dos munícipes e o papel da empresa no setor do ambiente. O consultor falou da nova sede em construção e do concurso para os resíduos sólidos descrito como "ruinoso” e que foi, aliás, cancelado. "Vamos ser exemplares em termos de sustentabilidade, de cumprimento das regras ambientais, mas vamos ser muito críticos das políticas nacionais e europeias e, no caso dos resíduos, isso é claro. Não vamos aceitar nada que prejudique o ambiente e as tarifas pagas pelos gaienses”, garantiu.

Para Poças Martins, o que será feito nos próximos tempos "já está perfeitamente definido”: "os custos vão ser reduzidos, vamos rever a situação da sede, vamos prestar um serviço de melhor qualidade, a custos muito mais baixos, vamos acabar com a 'mesada' (subsídio que a AGEM recebe todos os anos da Câmara Municipal) e vamos procurar baixar as tarifas logo que possível". Poças Martins anunciou, também, a criação de um gabinete de anomalias, "único no país” e que "vai permitir que os custos de exploração sejam menores”. Em breve, será criada uma "sala de comando”, acessível também à comunicação social, com dados, disponibilizados ao momento, do que se passa no concelho, nomeadamente avarias, roturas na via pública, etc. 

Esta conferência marcou o início de um novo ciclo para a empresa municipal. As medidas anunciadas revelam uma vontade clara de reorganizar a empresa, reforçar a sua sustentabilidade financeira e melhorar a qualidade do serviço prestado à população. 

Fonte/Foto: CM Gaia