O projeto para a nova sede da Junta de Freguesia de São Félix da Marinha foi apresentado a 3 de junho. O objetivo passa por criar um edifício moderno, acessível, funcional e capaz de dar resposta às necessidades administrativas, sociais e urbanas da junta e da comunidade, que já não asseguravam a devida resposta a partir do edifício atual.
Trata-se de um edifício novo, localizado no espaço da atual sede, térreo, com uma ampla frente para a rua e perfeitamente integrado na zona envolvente. Uma estrutura sustentável, com eficiência energética e onde haverá diversas zonas verdes que fazem a articulação entre as diferentes valências, além de um pátio central verde que liga todo o edifício. O equipamento será constituído por uma zona administrativa, um auditório 140 lugares que pode funcionar como uma sala polivalente, zona de atendimento e cidadania e Espaço do Cidadão e sala de atendimento. Numa outra ala, haverá ainda a zona social, com gabinetes de ação social, cozinha e refeitório.
O presidente da Câmara Municipal recordou que este projeto estava "definido como prioridade há um tempo”, mas no topo da lista das prioridades para São Félix da Marinha esteve a construção do pavilhão, cujo processo está em andamento. "Já construímos e inauguramos a Junta de Freguesia de Canelas, construímos a de Arcozelo, em todos os casos fui apresentar o projeto, para que a comunidade olhasse para o projeto e durante 15 dias e o discutisse. O Município comparticipou, por protocolo, o pagamento deste anteprojeto, e estimo ainda poder garantir uma primeira tranche para o projeto de execução”, adiantou Eduardo Vítor Rodrigues. Esta será, para o autarca, "uma sede não apenas para serviços administrativos, mas que vem reforçar a componente de apoio social”.
"Precisamos de olhar para o concelho de uma forma integrada e pensar nas instituições. A Câmara faria muito mais obras se não injetasse dinheiro nas instituições. Mas a nossa obrigação é, cada vez mais, ir ao terreno e ajudar a coser o território, ‘utilizando’ a relação de parceria que temos com as instituições”, defendeu ainda.
Para o presidente da Junta de Freguesia de S. Félix da Marinha, Carlos Pinto, trata-se de "um projeto que representa não apenas o progresso, mas também uma verdadeira aposta no futuro”. A nova sede "é um projeto ambicioso e necessário, com uma arquitetura contemporânea, inovadora e inclusiva e contribuirá significativamente para a requalificação urbana de S. Félix da Marinha, valorizando o nosso território e o nosso património”, acrescentou, sublinhando ainda tratar-se de "um espaço criado para garantir melhores condições para atendimento aos nossos cidadãos, dignificando o serviço público e aumentando a eficácia administrativa em prol do bem comum”.
No mesmo dia, foi também descerrada a placa da requalificação da Rua de São Félix e dos passeios adjacentes, intervenção que contou com um apoio municipal de 160 mil euros. Para Eduardo Vítor Rodrigues, "não se trata de fazer uma rua. Trata-se de, a reboque de se fazer uma rua, resolver o problema do alinhamento, da rampa do passeio, de acessos, de soluções que são mais bem encontradas localmente”. O presidente da Câmara Municipal destacou, ainda, a aposta no paralelo: "Estamos numa das zonas nobres da freguesia, uma zona com uma inclinação significativa que termina numa linha de água, e hoje já se sabe que a pior maldade que se pode fazer a uma zona destas é colocar asfalto, que não tem capacidade de absorção. É preciso ter coragem para optar por fazer obras com paralelos. Somos da região do granito, que é frio, mas ao mesmo tempo bonito. Esta obra respeita a identidade da terra. É uma obra que me orgulha”, concluiu.
Fonte/Foto: CM Gaia